No último dia 5, houve problemas como atrasos no pleito por conta da demora no reconhecimento das digitais, e pessoas que não conseguiram usar a biometria, mesmo depois de oito tentativas. Apesar disso, para o segundo turno, não haverá mudanças no sistema que é considerado a grande aposta para trazer mais modernidade e agilidade ao voto. Neste domingo, o eleitor vai ter de preparar a digital e a paciência para escolher quem comandará o Estado e o país.
_ No segundo turno, os mesários já terão mais prática com a biometria, porque foram pegando o jeito no decorrer da votação. Na verdade, os próprios eleitores já estarão mais acostumados. Isso deve ajudar _ afirma o chefe de cartório, da 135ª zona, Vinícius Teixeira, acrescentando que é praticamente inviável fazer qualquer tipo de alteração entre os turnos de um pleito, em função do curto espaço de tempo.
Como não haverá mudanças, serão mantidas as oito tentativas obrigatórias de identificação. Se em nenhuma delas a digital do eleitor for identificada pelo aparelho, com sua própria digital, o presidente de mesa libera a votação, como ocorreu no primeiro turno, em Itaara, que tem 3.406 votantes. Em algumas seções, quase 50% dos eleitores não tiveram as impressões reconhecidas na biometria.
No segundo turno, a identificação do eleitor a partir da impressão digital será utilizada por apenas 6% dos 140 milhões de eleitores do país. Na região, 40.173 eleitores de cidades que têm entre 2 e 14 mil habitantes voltarão a ser identificados pela biometria. O sistema será adotado, novamente, em Dilermando de Aguiar, Dona Francisca, Formigueiro, Itaara, Itacurubi, Ivorá, Jari, Quevedos, São João do Polêsine, São Martinho da Serra, Santa Margarida do Sul, Silveira Martins, Toropi, Unistalda e Vila Nova do Sul.
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